Realizou-se esta manhã, dia 22, na sede da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa), em Penafiel, uma reunião entre os autarcas dos 11 municípios associados da CIM do Tâmega e Sousa e a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) para dar a conhecer como se está a desenvolver o processo de migração dos emissores da rede de Televisão Digital Terrestre (TDT), necessário para a implementação do 5G.
A reunião contou com a presença do Presidente da ANACOM, João Cadete de Matos, e do Diretor da Delegação do Porto da ANACOM, Luís Roque, que explicaram o processo e as medidas adotadas pela entidade para apoiar a população, de modo a minimizar o impacto desta migração, para continuar a garantir o direito de todos à televisão gratuita em casa e para evitar possíveis fraudes junto das população mais envelhecida, que é quem mais utiliza este serviço.
O processo de migração da rede de TDT nos concelhos da CIM do Tâmega e Sousa tem início no dia 28 deste mês, com a ressintonia do emissor de Rio Arda, que terá impacto, nesse dia, nos concelhos de Amarante, Castelo de Paiva, Cinfães, Marco de Canaveses e Penafiel. A migração decorrerá durante um período de pouco mais de um mês, concluindo-se com a ressintonia do emissor de Caldas de Vizela, a 2 de novembro. Este emissor, embora instalado num concelho que não pertence à CIM do Tâmega e Sousa, dá acesso ao serviço TDT a parte da população residente nos concelhos de Lousada e de Felgueiras.
A população que possui as suas antenas de receção orientadas para o emissor de Castelo de Paiva, que emite no canal 42, não será afetada por este processo, pois este emissor não irá alterar a sua frequência de emissão.
Nos restantes emissores, as pessoas saberão que são abrangidas por este processo se ficarem com o seu ecrã sem imagem (ecrã negro).
Para ajudar a população neste processo, a ANACOM criou uma linha telefónica de apoio gratuita (800 102 002), que funciona todos os dias, entre 9h00 e as 22h00, para dar informação e ajudar a fazer a sintonia dos televisores à distância. Caso as pessoas não consigam fazer a sintonia com o auxílio dos operadores da linha telefónica, nem com o auxílio de técnicos da ANACOM, que formarão, por assim dizer, uma segunda linha de apoio mais técnico, está então prevista a possibilidade de as equipas da ANACOM no terreno se deslocarem à residência destas pessoas, que precisam de um apoio mais direto, para procederem à ressintonia dos recetores.